TEMPO DE CINECLUBES
Em fins da década de cinquenta, recém-casados - eu com 28 anos e a Adelina com 21 - entrámos juntos para sócios do Cineclube Imagem, que frequentámos durante vários anos e onde tivemos ocasião de assistir a filmes de grande qualidade e, sobretudo, ler e ouvir críticas sobre tais filmes, sobre a sua estética e a estética do cinema em geral e, principalmente, a sua influência como veículo cultural por um lado, e instrumento de repressão por outro.
É evidente que o governo salazarista não morria de amores pelos cineclubes nem por quaisquer outras iniciativas que cheirassem a cultura, fora da rédea curta das suas próprias bafientas instituições. Não era Goebles, um dos seus émulos da Alemanha nazi, que dizia que quando ouvia falar em cultura puxava logo da pistola?
Pois o Goebles caricatural e provinciano cá do sítio, tudo fez para abafar os cineclubes logo à nascença. Só devido à pertinácia e coragem de alguns carolas, especialmente do Cineclube do Porto – o primeiro a aparecer em Portugal, em 1945, logo a seguir, portanto, à derrota do nazismo pelos aliados - o movimento cine clubista resistiu à repressão que sobre ele se abateu e, resistindo cresceu.
Quando a ele aderimos, já estava amplamente difundido em todo o território nacional, com clubes a funcionar em praticamente todas as cidades e algumas vilas. Em Lisboa, de que eu tenha conhecimento (estou a escrever de memória e ao fluir da pena, sim, porque muito embora seja essa a realidade, não dá muito jeito dizer “ao fluir do teclado”) havia, pelo menos, quatro: O Cineclube Imagem, o ABC- Cineclube, O Cineclube Católico e o Cineclube Universitário.
O Imagem era, porém, o que, ideologicamente se situava mais à esquerda, não tendo sido por acaso que foi ele e não outro o objecto da nossa escolha. Na verdade, grande parte dos seus sucessivos dirigentes e muitos dos associados eram membros, simpatizantes ou, pelo menos, “compagnons de route” do Partido Comunista.
Quem nos apresentou a ficha de inscrição foi o Vasco Granja. Lembram-se do homem que, sendo gago, falava pelos cotovelos, apresentando na RTP um programa de filmes de animação que faziam as delícias da garotada (e não só) e que foi um dos que mais tempo durou na história da televisão Portuguesa? Pois foi esse mesmo. Trabalhava ele então na Tabacaria Travassos, no Rossio e era um dos dirigentes do Imagem.
Aliás, pela sua Direcção passaram muitos outros nomes que depois se haviam de notabilizar em vários ramos da cultura, especialmente, claro está, como cineastas, tendo alguns destes adquirido ou consolidado na vivência do Clube o gosto e o incentivo para se lançarem na profissão. Destaco de entre esses dirigentes os nomes de que me recordo: os cineastas José Fonseca e Costa, José Ernesto de Sousa, José Vaz Pereira, Henrique Espírito Santo, Machado da Luz e António Escudeiro, e ainda o poeta Fernando Ilharco Morgado, bem como os críticos de jazz José Duarte, e Raul Calado. Também Baptista Bastos, pelo menos como associado, por lá andava.
Os filmes exibidos eram todos acompanhados de um caderno com a respectiva ficha técnica, biografia e filmografia do realizador e elaboradas críticas, onde se abordava a respectiva temática e estética, sempre de um ponto de vista de interpretação marxista, clara ou encapotada, que os sócios, aos poucos iam aprendendo a descodificar
Claro que a PIDE vigiava atentamente todas as actividades dos cineclubes e em especial do Cineclube Imagem. Não será de estranhar, pois, se vos disser que todas, ou quase todas, as pessoas que referi tenham sido presas (algumas mais que uma vez), e/ou demitidas dos seus empregos, ou pelo menos incomodadas por aquela polícia.
O mesmo acontecia com muitos dos associados – neste caso não pelo facto de o serem, mas porque eles não estavam lá à toa. Assim aconteceu comigo, por exemplo. Ah, pois, não se julgue que o 25 de Abril aconteceu por acaso, porque uns quantos militares resolveram fazer um golpezito para se entreterem. O 25 de Abril aconteceu por que havia muita gente que durante os anos das trevas lutava para manter a chama acesa e criar as condições objectivas para que essas trevas se dissipassem. É que os jovens capitães também eram cidadãos e alguns cineclubistas e participavam em todos esses movimentos culturais que eram baluartes de resistência e de luta.
Mas todo este preâmbulo acerca dos Cineclubes e que, sem contar, me fez alargar um pouco mais a conversa para falar de coisas que é sempre bom que não caiam no esquecimento, porque para as fazer esquecer já há muita e empenhada gente, este preâmbulo dizia, vem a propósito de um pequeno episódio que se passou connosco numa das sessões de cinema, julgo que no Capitólio.
Naquela tarde (as sessões, tinham lugar por volta das 19 horas, à saída dos empregos) o filme do programa era “Labirinto Infernal” (La mort en ce Jardin), co-produção França/México, de 1956, realizado por Luis Buñuel e interpretado por Simone Signoret, Georges Marchais, Michel Picolli e Charles Vanel.
Não era um dos mais representativos do grande realizador espanhol, na linha de “Les Hurdes” , “le Chien andalou”, “Viridiana”, “Belle de jour”, “Cet obscure objet du désir” “Le charme discret de la bourgeoisie”, etc, pois se fosse, a censura se encarregaria de obstar a que fosse visto cá em Portugal. Era um filme, que até certo ponto se poderia incluir no género de aventuras, mas o génio e o espírito iconoclasta de Buñuel lá estavam presentes, em pequenos apontamentos como o episódio do padre queimando aos poucos as folhas do breviário, numa utilização pouco espiritual mas muito mais proveitosa, naquele caso, do que rezar.
É a história de um grupo de pessoas de diversos extractos sociais e diferentes modos de encarar a vida que, por contingências que já não sei precisar, fugindo a um golpe revolucionário numa das repúblicas sul americanas vizinhas do Brasil, acaba por se juntar a um aventureiro, um contrabandista francês, e com ele se embrenhar na selva amazónica nela se perdendo e nela, como acontece em situações extremas semelhantes, se revelar quem assume uma inesperada dignidade, e quem se revela afinal o crápula que sempre terá sido e a máscara social esconde, muitas vezes,
Acontece que, logo no princípio do filme, o dito aventureiro, o “rapaz”, como então se dizia, passa com duas mulas carregadas de mercadorias por uma clareira onde um pelotão de soldados se prepara, de armas apontadas, para fuzilar um fila de camponeses revoltosos postados na sua frente. Pois o nosso herói, com a calma e a audácia que lhe dá a certeza de aquilo ser tudo encenado para a câmara, como acontece com todas as fitas, atravessa impávido, à frente das mulas que puxa pela arreata, por entre as duas filas, de soldados de um lado e camponeses do outro.
Aí, o cabo do pelotão grita uma frase ameaçadora cujo teor não me recordo, mas que seria mais ou menos “arreda, gringo de un cabrón, que te hodo los cuernos!”. E o nosso homem, como resposta, limita-se a levantar o braço direito e com ele levantado, e fazendo ao mesmo tempo com os dedos aquela representação fálica que todos conhecemos, com o dedo médio erguido, a simular um pénis e o anelar e o indicador dobrados, configurando os indispensáveis “tintins” – representação em que os portugueses são mestres e que a maior parte dos outros povos se limita a uma imitação pífia, sem nível, que se reduz apenas ao simples erguer de um único dedo - o que a mim, confesso me indigna sobremaneira, pois considero uma desconsideração pela trabalheira que tive, em garoto, a treinar a combinação simultânea do dedo erecto com a subserviente dobra dos outros dois, recorrendo para o efeito à ajuda de um lápis – o nosso homem, dizia, que por acaso (e com isso ganhou de imediato a minha simpatia) até fazia o gesto igualzinho ao nosso) continuou impávido e sereno, sem apressar o passo, sempre com o braço erguido, até sair da linha de fogo e prosseguir a sua olímpica caminhada.
Só depois se ouviu a descarga dos fuzis e os camponeses cairam todos por terra, mortinhos da silva, sem um ai nem um estrebucho e o nosso homem, sem sequer virar a cabeça, lá seguiu até a câmara se esquecer dele e passar a outro plano.
À saída do cinema, a caminho do comboio e em busca do jantar, íamos comentando o filme, eu a salientar a excelência de umas cenas, e a Adelina a manifestar a sua preferência por outras. “Só uma coisa não percebi”, diz-me ela a determinada altura, “foi a razão daquela despropositada gargalhada geral, na cena de maior suspence, quando o homem passava em frente das espingardas prontas a disparar”
É que, expliquei eu, o gesto que ele fez com os dedos constitui uma conhecida e popular representação fálica, que, naquelas condições, constituindo uma provocação, mais cómica se tornou.
Ah, tornou a Adelina, só agora percebo porque é que a minha tia, sempre que - numa velha máquina de escrever que ela trouxe da América - eu escrevia apenas com o dedo médio da cada mão e com os outros encolhidos, porque isso me dava mais jeito, me batia sempre nas mãos e me dizia para não escrever assim.
Não é uma ternura?
É evidente que o governo salazarista não morria de amores pelos cineclubes nem por quaisquer outras iniciativas que cheirassem a cultura, fora da rédea curta das suas próprias bafientas instituições. Não era Goebles, um dos seus émulos da Alemanha nazi, que dizia que quando ouvia falar em cultura puxava logo da pistola?
Pois o Goebles caricatural e provinciano cá do sítio, tudo fez para abafar os cineclubes logo à nascença. Só devido à pertinácia e coragem de alguns carolas, especialmente do Cineclube do Porto – o primeiro a aparecer em Portugal, em 1945, logo a seguir, portanto, à derrota do nazismo pelos aliados - o movimento cine clubista resistiu à repressão que sobre ele se abateu e, resistindo cresceu.
Quando a ele aderimos, já estava amplamente difundido em todo o território nacional, com clubes a funcionar em praticamente todas as cidades e algumas vilas. Em Lisboa, de que eu tenha conhecimento (estou a escrever de memória e ao fluir da pena, sim, porque muito embora seja essa a realidade, não dá muito jeito dizer “ao fluir do teclado”) havia, pelo menos, quatro: O Cineclube Imagem, o ABC- Cineclube, O Cineclube Católico e o Cineclube Universitário.
O Imagem era, porém, o que, ideologicamente se situava mais à esquerda, não tendo sido por acaso que foi ele e não outro o objecto da nossa escolha. Na verdade, grande parte dos seus sucessivos dirigentes e muitos dos associados eram membros, simpatizantes ou, pelo menos, “compagnons de route” do Partido Comunista.
Quem nos apresentou a ficha de inscrição foi o Vasco Granja. Lembram-se do homem que, sendo gago, falava pelos cotovelos, apresentando na RTP um programa de filmes de animação que faziam as delícias da garotada (e não só) e que foi um dos que mais tempo durou na história da televisão Portuguesa? Pois foi esse mesmo. Trabalhava ele então na Tabacaria Travassos, no Rossio e era um dos dirigentes do Imagem.
Aliás, pela sua Direcção passaram muitos outros nomes que depois se haviam de notabilizar em vários ramos da cultura, especialmente, claro está, como cineastas, tendo alguns destes adquirido ou consolidado na vivência do Clube o gosto e o incentivo para se lançarem na profissão. Destaco de entre esses dirigentes os nomes de que me recordo: os cineastas José Fonseca e Costa, José Ernesto de Sousa, José Vaz Pereira, Henrique Espírito Santo, Machado da Luz e António Escudeiro, e ainda o poeta Fernando Ilharco Morgado, bem como os críticos de jazz José Duarte, e Raul Calado. Também Baptista Bastos, pelo menos como associado, por lá andava.
Os filmes exibidos eram todos acompanhados de um caderno com a respectiva ficha técnica, biografia e filmografia do realizador e elaboradas críticas, onde se abordava a respectiva temática e estética, sempre de um ponto de vista de interpretação marxista, clara ou encapotada, que os sócios, aos poucos iam aprendendo a descodificar
Claro que a PIDE vigiava atentamente todas as actividades dos cineclubes e em especial do Cineclube Imagem. Não será de estranhar, pois, se vos disser que todas, ou quase todas, as pessoas que referi tenham sido presas (algumas mais que uma vez), e/ou demitidas dos seus empregos, ou pelo menos incomodadas por aquela polícia.
O mesmo acontecia com muitos dos associados – neste caso não pelo facto de o serem, mas porque eles não estavam lá à toa. Assim aconteceu comigo, por exemplo. Ah, pois, não se julgue que o 25 de Abril aconteceu por acaso, porque uns quantos militares resolveram fazer um golpezito para se entreterem. O 25 de Abril aconteceu por que havia muita gente que durante os anos das trevas lutava para manter a chama acesa e criar as condições objectivas para que essas trevas se dissipassem. É que os jovens capitães também eram cidadãos e alguns cineclubistas e participavam em todos esses movimentos culturais que eram baluartes de resistência e de luta.
Mas todo este preâmbulo acerca dos Cineclubes e que, sem contar, me fez alargar um pouco mais a conversa para falar de coisas que é sempre bom que não caiam no esquecimento, porque para as fazer esquecer já há muita e empenhada gente, este preâmbulo dizia, vem a propósito de um pequeno episódio que se passou connosco numa das sessões de cinema, julgo que no Capitólio.
Naquela tarde (as sessões, tinham lugar por volta das 19 horas, à saída dos empregos) o filme do programa era “Labirinto Infernal” (La mort en ce Jardin), co-produção França/México, de 1956, realizado por Luis Buñuel e interpretado por Simone Signoret, Georges Marchais, Michel Picolli e Charles Vanel.
Não era um dos mais representativos do grande realizador espanhol, na linha de “Les Hurdes” , “le Chien andalou”, “Viridiana”, “Belle de jour”, “Cet obscure objet du désir” “Le charme discret de la bourgeoisie”, etc, pois se fosse, a censura se encarregaria de obstar a que fosse visto cá em Portugal. Era um filme, que até certo ponto se poderia incluir no género de aventuras, mas o génio e o espírito iconoclasta de Buñuel lá estavam presentes, em pequenos apontamentos como o episódio do padre queimando aos poucos as folhas do breviário, numa utilização pouco espiritual mas muito mais proveitosa, naquele caso, do que rezar.
É a história de um grupo de pessoas de diversos extractos sociais e diferentes modos de encarar a vida que, por contingências que já não sei precisar, fugindo a um golpe revolucionário numa das repúblicas sul americanas vizinhas do Brasil, acaba por se juntar a um aventureiro, um contrabandista francês, e com ele se embrenhar na selva amazónica nela se perdendo e nela, como acontece em situações extremas semelhantes, se revelar quem assume uma inesperada dignidade, e quem se revela afinal o crápula que sempre terá sido e a máscara social esconde, muitas vezes,
Acontece que, logo no princípio do filme, o dito aventureiro, o “rapaz”, como então se dizia, passa com duas mulas carregadas de mercadorias por uma clareira onde um pelotão de soldados se prepara, de armas apontadas, para fuzilar um fila de camponeses revoltosos postados na sua frente. Pois o nosso herói, com a calma e a audácia que lhe dá a certeza de aquilo ser tudo encenado para a câmara, como acontece com todas as fitas, atravessa impávido, à frente das mulas que puxa pela arreata, por entre as duas filas, de soldados de um lado e camponeses do outro.
Aí, o cabo do pelotão grita uma frase ameaçadora cujo teor não me recordo, mas que seria mais ou menos “arreda, gringo de un cabrón, que te hodo los cuernos!”. E o nosso homem, como resposta, limita-se a levantar o braço direito e com ele levantado, e fazendo ao mesmo tempo com os dedos aquela representação fálica que todos conhecemos, com o dedo médio erguido, a simular um pénis e o anelar e o indicador dobrados, configurando os indispensáveis “tintins” – representação em que os portugueses são mestres e que a maior parte dos outros povos se limita a uma imitação pífia, sem nível, que se reduz apenas ao simples erguer de um único dedo - o que a mim, confesso me indigna sobremaneira, pois considero uma desconsideração pela trabalheira que tive, em garoto, a treinar a combinação simultânea do dedo erecto com a subserviente dobra dos outros dois, recorrendo para o efeito à ajuda de um lápis – o nosso homem, dizia, que por acaso (e com isso ganhou de imediato a minha simpatia) até fazia o gesto igualzinho ao nosso) continuou impávido e sereno, sem apressar o passo, sempre com o braço erguido, até sair da linha de fogo e prosseguir a sua olímpica caminhada.
Só depois se ouviu a descarga dos fuzis e os camponeses cairam todos por terra, mortinhos da silva, sem um ai nem um estrebucho e o nosso homem, sem sequer virar a cabeça, lá seguiu até a câmara se esquecer dele e passar a outro plano.
À saída do cinema, a caminho do comboio e em busca do jantar, íamos comentando o filme, eu a salientar a excelência de umas cenas, e a Adelina a manifestar a sua preferência por outras. “Só uma coisa não percebi”, diz-me ela a determinada altura, “foi a razão daquela despropositada gargalhada geral, na cena de maior suspence, quando o homem passava em frente das espingardas prontas a disparar”
É que, expliquei eu, o gesto que ele fez com os dedos constitui uma conhecida e popular representação fálica, que, naquelas condições, constituindo uma provocação, mais cómica se tornou.
Ah, tornou a Adelina, só agora percebo porque é que a minha tia, sempre que - numa velha máquina de escrever que ela trouxe da América - eu escrevia apenas com o dedo médio da cada mão e com os outros encolhidos, porque isso me dava mais jeito, me batia sempre nas mãos e me dizia para não escrever assim.
Não é uma ternura?
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Epilogo:
Há dias, descendo a Avenida 25 de Abril, aqui em Almada, quatro ou cinco miúdas que não teriam mais de 14 ou 15 anos e que à minha frente caminhavam, vinham numa conversa tão desbragada, tão recheada de palavrões, que até o Bocage coraria de os ouvir…
Outros tempos, outros modos de estar.
Os palavrões não me incomodam, mas que o meu tempo era um tempo mais de causas, lá isso era.
7 Comments:
António é de facto uma ternura o desfecho desta prosa, mas aquilo que enaltecemos é a forma como paulatinamente aqui deixa o testemunho vivo da repressão e do obscurantismo de um período que muitos, há muito tentam branquear.
Quanto ao "Erotikus, ma non troppo", apenas uma palavra: exemplar.
Abraços
POis é Amigos. mas felizmente que ainda há quem tenha memória
Caro António,
Adorei este post, está fantástico. Ainda bem que sempre me deu mais jeito escrever com todos os dedos ah ah ah.
Bem quanto às pequenas dos palavrões, acho que elas no fundo só querem imitar o "nosso" Bocage, é o que dá a RTP ter feito a mini-série sobre a vida do poeta. Agora falando mais a sério é um pouco triste ver pessoas que em duas palavras conseguem dizer três asneiras :D
Um abraço,
Cesário Garcia
Também eu usei a ajuda do lápis para conseguir fazer o gesto correctamente, hoje em dia faço-o sem dificuldade alguma ah ah ah E não sabia que eramos os unicos que o fazemos tão perfeito, mais uma coisa em que somos bons, só temos de nos orgulhar! :)
Beijinhos
Cátia Teixeira
Olá Cátia,
Não diria que nós somos os únicos a fazer o tal gesto com todos os seus atributos, visto qque a personafem do filme também o fez, mas se reparares nos filmes estrangeiros ele fazem-no, a toda a hora, só com o dedo médio levantado. Gandas azelhas!!!!
bjs.
António
ainda bem que há ainda quem tenha memória e viva os portugueses por, com lápis ou não, fazerem aquilo que sabemos tão bem feitinho...
Um abraço antónio.Ricardo
Olha passou-se, em vez de meter Ritchie vai e mete-me o e.mail... O blogger deve de ter ficado ofendido pois andei aqui a ver se ainda precisava do lápis para fazer as formas falicas com o dedo...já não fazia há muito tempo e fui fazer o teste... não preciso, continuo a faze-lo bem feito.
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