11.30.2006

O CICLONE

(Mais uma viagem à infância)

Há acontecimentos que, só por si, marcam o ano em que tiveram lugar, ou mesmo a data exacta (mas nesse caso é o dia e mês que ficam, com tendência para esquecer o ano). A sua memória é tanto mais duradoura e generalizada quanto maior tiver sido o seu impacto ou o número de pessoas que afectou.

Assim, por exemplo, e no que diz respeito ao nosso país, fala-se de 1755, e o que vem de imediato à ideia é o grande terramoto que destruiu Lisboa; fala-se de 1910 e logo nos ocorre a proclamação da Republica; falar de 1940 é falar da Exposição do Mundo Português; diz-se 1974 e é o 25 de Abril que nos vem à mente; e falar de 1941 é falar de quê? As pessoas da minha idade (nasci em 1929, recordo) certamente se lembram do acontecimento mais marcante desse ano, pois foi o ano do ciclone.

E digo, “certamente”, consciente de que, traiçoeira como é a nossa língua, ao contrário do que se possa supor, este vocábulo, que parece ser tão assertivo, significa quase sempre o contrário daquilo que pretende afirmar. Na verdade quando alguém, a propósito de determinada malfeitoria da qual se procura determinar o autor, diz com um ar muito categórico “com certeza que foi Fulano” (geralmente alguém que ele secretamente detesta) podemos nós ter a certeza que ele simplesmente não faz ideia nenhuma de quem foi. Complicadinha esta nossa língua, hein?!

Troco pois o “certamente se lembram” por uma expressão mais adequada e menos susceptível de erro e retomo a frase, dizendo que “é suposto as pessoas” do meu tempo lembrarem-se. É que nestas coisas de recordações nem toda a gente pode ter a mesma recôndita memória que eu tenho que, de tão recuada, às vezes penso que só não me lembro muito bem do acto de ter nascido. (presunção não me falta como se vê) E, contudo –ai de mim - como eu gostava de me lembrar agora, do que vou fazer quando me levanto com um ar muito determinado e, dados três ou quatro passos, volto ao local de onde parti. pois não faço já a mínima ideia do que tão determinadamente me levara a interromper o que estava fazendo.

Por exemplo, nunca encontrei nenhum “rapaz do meu tempo” que se lembre da Guerra da Abissínia, ocorrida em 1935. E, no entanto, eu recordo esse acontecimento com grande nitidez e lembro-me mesmo de ver, em grandes parangonas, na primeira página do Diário de Notícias, a notícia da capitulação dos abexins perante as tropas italianas invasoras e uma foto de Mussolini, muito empertigado, fazendo a saudação fascista em cima de um carro de combate, festejando a entrada em Adis-Abeba, como se fosse um grande feito derrotar um exército miserável como era o do imperador Hailé Selassié, conhecido por Negus …enfim, taras de ditador megalómano. O gajo julgava-se um herdeiro directo do seu antepassado Júlio César que, aliás, também era um bom traste. Entretanto este acto paranóico era apenas um ensaio para triste aventura que, juntamente com o seu parceiro Adolfo - enquanto as nações (ditas) democráticas assobiavam, fingidamente distraídas, para o lado - haveria de levar à barbárie da Segunda Guerra Mundial.

Não quer dizer que não haja, quem tendo então 7 anos, como eu, se lembre deste acontecimento, mas a verdade é que eu já pus a questão a muitos deles e nenhum dos questionados se lembrava. Se calhar é como Belenenses. Quando era garoto, a rapaziada lá do sítio era tudo sporting ou benfica, só o raio do Eduardo, mais conhecido por “Pechelips” (era assim que ele pronunciava o nome do seu rádio Phlips), não sei porque carga de água, se dizia obstinadamente adepto do Belenenses. Ora, como eu nunca conhecera qualquer puto ou qualquer outra pessoa que se proclamasse como belenense, levei anos e a anos a pensar que o Eduardo era o único adepto de tal clube, à face da terra”… e pronto, lá estou eu de novo a divagar… é da idade, por certo.

Mas onde é que a conversa já vai, meu Deus, lá diz o povo que ela é como as cerejas, puxa-se uma e vêm logo outras atrás e atrás dessas, outras, e assim se apanham grandes e inesperadas barrigadas e por vezes tremendas diarreias. "Caganeiras" seria o vocábulo mais propriado para falar de tão incómodo desarranjo, estivesse eu a conversar com um qualquer velho amigo, mas que, por uma questão de respeito, me coibo de utilizar consigo, caro leitor, se algum houver que tenha a pachorra de estar seguindo este meu mal alinhavado desfiar de recordações. Seja como fôr, a deglutição exagerada que levasse a tal destempero só seria possivel no tempo em que estes vistosos frutos se compravam ao preço da chuva e que, além de apetecíveis de comer, se penduravam nas orelhas, aos pares, como se fossem rubros brincos de rubis, pois actualmente estão pela hora da morte.

Voltando então ao ciclone, de 1941: ocorreu o dito em 15 de Fevereiro do referido ano. O dia começou negro e chuvoso e foi progressivamente aumentando a força e a velocidade das rajadas de vento, praticamente em todo o país, destelhando casas, fazendo voar chapas de zinco dos telhados dos barracões, derrubando árvores centenárias, arrastando automóveis, provocando estragos e inundações um pouco por todo lado.

Nesse dia a nossa mãe estava internada no hospital, o pai estava no trabalho, o nosso irmão mais velho, então com 18 anos, também estava fora a fazer pela vida, ou à procura de um qualquer emprego, que nem sempre encontrava, e em casa estava eu, com onze anos na altura, o Tino com oito, e o Lau com cinco anos apenas. Como a antiguidade é um posto (pelo menos na tropa é assim) e sendo eu o mais velho, competia-me a mim o comando da tropa-fandanga, bem como todos os cuidados da casa no velho sótão em que morávamos, na Travessa do Cauteleiro, nº4.

Mais do que uma vez, infelizmente, e sempre por internamentos hospitares de minha mãe, tive de assumir a chefia não desejada do que se podia designar lá em casa como o “pessoal menor” - designação algo pejorativa que, nesse tempo se atrbuia aos trabalhadores menos qualificados do funcionalismo público, comparativamente ao “pessoal graduado”, e ao "pessoal superior". Tudo muito escalonadinho como se vê. Só que lá em casa, a menoridade a que me refiro era apenas a da idade. Ora, entre o dito pessoal menor a meu cargo, além dos dois galfarros que atrás mencionei, estava também a Alicinha, nossa irmã mais nova, então bebé de 11 meses, competindo-me a mim (não tínhamos mais família naquela terra) dar-lhe banho, mudar-lhe a fralda, vesti-la, fazer-lhe a papinha... Estou a ver-me misturando a farinha com o leite e ir mexendo, mexendo sempre, para não a deixar engrolar e uma vez pronta e deitada numa trigela, ir introduzindo-a às colheradas na boquinha do impaciente bébé, até a tigela ficar vazia e a menina satisfeita. Esta era uma das minhas tarefas habituais, mas não naquele dia, porque uma senhora que era sua madrinha e morava não muito longe de nós a tinha vindo buscar.

Naquele dia eu estava, isso sim, encarregado de fazer o almoço para o mim, os meus outros dois irmãos, e meu pai que vinha almoçar um pouco depois das treze horas. O vento e a chuva toda a manhã tinham fustigado os vidros das janelas de uma forma não habitual, o que nos deixava um pouco acagaçados para utilizar a vernácula expressão que então era comum usar em casos e situações tais.

Ali estávamos nós, quais pintainhos abandonados à nossa sorte, sem o aconchego das asas protectoras da galinha mãe, enquanto por sua vez o galo era forçado a ciscar lá fora, no terreiro da vida, com que prover ao sustento da ninhada - que para pouco mais dava a magra féria que conseguia trazer para casa ao fim de cada semana. Lá nos fomos, contudo aguentando, eu entretido a descascar as batatas - no que me tornei um mestre, de tal modo que ainda hoje, se me apurar, consigo descasca-las do princípio ao fim, rapidamente e sem lhe partir a casca – enquanto os outros dois pirralhos se entretinham nas suas traquinices e quezílias habituais, só interrompidas, por algum golpe de vento mais inquietante, mais fortes rajadas de água fustigando os vidros das janelas, ou mais ameaçadores os estremecimentos das telhas do sótão, logo acima das nossas cabeças.

Por volta do meio dia e meia hora estava eu, de volta do fogareiro a petróleo, vigiando a cozedura das batatas para ver se podia meter o bacalhau, quando a casa toda estremeceu com um ronco assustador de um súbito golpe de vento e a chaminé desabou sobre a lage da cozinha, derrubado por terra o fogareiro as batatas, o bacalhau e tudo o que encontrou pela frente, não me tendo esmagado a mim não sei porquê, pois a meu pés e à minha volta restava apenas, ocultando o nosso rico almoço um montão de tijolos, argamassa antiga e caliça desfeita.

Não tive tempo para pensar. Foi só agarrar nos meus irmãos e fugirmos de escantilhão, escadas abaixo, eles nem se apercebendo bem do que se passava e eu completamente apavorado. Quando o nosso pai chegou, deparou com os três filhos chorosos à porta da rua e almoço, nicles. O que nos valeu foi a vizinha Felismina, também natural de Moncorvo, com a qual aliás não nos dávamos, que nos confortou o estômago com uma sopa quente e mais não sei o quê e onde passámos o resto do dia, Quanto ao nosso pai foi comer qualquer coisa na tasca do António Carvoeiro e lá voltou para o trabalho que a vida estava ruim e era preciso ganhar para a bucha.

No dia seguinte e por vários dias seguidos, os jornais vinham pejados de notícias e fotos documentando a fúria do ciclone e os seus estragos que abrangiam praticamente todo o país: Casas derrubadas, paredes rachadas, postes de alta tensão e telefónicos por terra, arvores centenárias arrancadas pela raiz, barcos afundados, automóveis virados, cheias e inundações por todo o lado, comunicações ferroviárias e rodoviárias cortadas - o que aliás acontecia com muita frequência nesse tempo, sobretudo no vale de Santarém. Uma calamidade!

Mesmo lá fora, a fúria do temporal que assolou o nosso país impressionou os nossos vizinhos europeus, sendo noticiado nos jornais e na rádio um pouco por todo o lado. Nesse tempo a apregoada grandeza do ditador era tão insignificante que só por más razões o nome de Portugal se projectava lá fora, como aconteceu e nessa altura, tal como sucedera por ocasião do terramoto de 1755 - objecto de notícias e comentários em vários países, inclusive de Voltaire, que viu na injustiça da terrível mortandade, a prova provada da não existência de Deus.

Quem sabe, se não foi inspirados nos efeitos devastadores do nosso ciclone que os nazis baptizaram de Ciclone-B um gás mortífero que, em 3 de Setembro desse mesmo ano de 1941, experimentaram no campo de concentração de Auschwitz, causando a morte por asfixia, de uma vez só, a mais de 600 prisioneiros – Uma estreia auspiciosa como se vê, pois dali para a frente foi “sempre a aviar”, com o “ciclone” e outros gazes ainda mais letais e mais rápidos, no seu almejado propósito de purificação da raça ariana.

Por cá por esse tempo não tinha pegado ainda a moda da subsídio-dependência crónica que agora se tornou norma e vício, e os desalojados e prejudicados pelo ciclone, tanto quanto julgo saber, limitaram-se a receber ajudas esporádicas, tratando cada um de se arranjar conforme pôde.

A propósito do actual espírito de pedinchice de subsídios por tudo e por nada – que, aliás, não é exclusivo do nosso pais, dizia-me há tempos um amigo brasileiro: ”Pobre é foda! Passa o tempo a dizer que não tem nada e logo que chove diz que perdeu tudo” (*)

A verdade é que, como comecei por dizer, o ano de 1941, será sempre lembrado no nosso país e muito particularmente por mim que, criança ainda, perplexo e impotente perante aquela desconhecida força de elementos, a chuva e o vento, que até ali me habituara a considerar amigos, me vi a ombros com uma responsabilidade superior à minha idade e às minha forças - uma grande provação da minha vida, que esteve contudo longe de outras que ao longo dos anos haveria de suportar. 1941, será sempre o ano do ciclone e este um momento vital de passagem para a fase seguinte do meu crescimento, até me tornar o homem que vim a ser.

________________________

(*) Nota: Estive tentado a substituir a expressão “pobre é foda”, por uma equivalente no português do lado de cá “pobre é lixado” talvez, mas perderia o sabor caipira da frase. Esta expressão, aliás, usa-se no Brasil com muita frequência e ligeireza.

13 Comments:

Blogger Isabel said...

Meu amigo.
Do melhor que já li.
Detive-me em cada palavra cada frase, cada detalhe, cada pequena ironia, cada critica, cada sentimento, cada arrepio, cada tremor.
Meu amigo o seu texto é maravilhoso. Senti-me como se estivesse consigo conversando, escutando atentamente as suas histórias, pois de facto as conversas são como as cerejas e nos dias de hoje as pessoas conversam cada vez menos, cada vez contam menos histórias e quem gosta de as contar cada vez tem mais dificuldade em emcontrar bons ouvintes.
Eu mesma recordo tudo, e tenho um amor profundo pelas minhas recordações.
Tudo me lembra uma história e cada história me lembra outra e de cada uma tiro uma qualquer, por vezes mirabolante, conclusão.
Gosto de ser assim mas confesso cada vez mais converso sozinha, ou converso escrevendo, contando as minhas histórias.

Que mundo este em que as pessoas já não se sentam á mesa a conversar, já não se encontram para um café um chá ou para beber um copo e conversar.

Eu estive aqui a conversar consigo e adorei.
Boa conversa. Boa escrita.
Bom homem. Boa memória. Boas histórias.


Bons momentos estes sem dúvida.

Até já.

Isabel

30 novembro, 2006 10:40  
Anonymous Anónimo said...

Olá Antonio, eu fiel seguidora deste blog sei o que aconteceu a seguir. Gosto de te ver perdidos nas linhas do teu pensamento...gostei muito e já agora um bom fim de semana sofialisboa

30 novembro, 2006 14:50  
Blogger Maria Carvalho said...

Adorei ler! Vou perguntar aos meus Pais se se lembram do ciclone. Beijinhos, bom fim de semana.

30 novembro, 2006 18:52  
Blogger Licínia Quitério said...

Um precioso testemunho de acontecimentos que os poderes aligeiram e os pobres habitualmente fazem por esquecer.
Contra esse apagamento pouco fazem doutos historiadores. Mas tu o fazes. E cá com uma gana, Homem!

Um bom dia para ti.
Beijo.

01 dezembro, 2006 11:50  
Anonymous Anónimo said...

A propósito do ciclone quero dizer-lhe que não tenho tanta informação como você porque também nessa época eu tinha apenas 7 anos. No entanto lembro-me perfeitamente desse dia. Em minha casa reforçavam-se as portas e janelas com móveis encostados às mesmas. O vento era enorme e ouvia dizer que as telhas e chapas de zinco voavam em todas as direcções.
Meu pai dizia que árvores portentosas do Campo Grande caíam por terra. Mas nessa altura não lia ainda jornais e meus pais também não quereriam fazer grandes relatos para não nos assustar.
Lembro-me no entanto que pai chegou a casa regressando do emprego sem chapéu na cabeça. Quando, lá em Moscavide, subia a Rua Artur Ferreira da Silva uma forte rajada levou-lhe o chapéu que foi cair nuns terrenos que existiam em frente à serração do Francisco dos Santos depois de ter passado por cima do muro que ainda era bastante alto.
No dia seguinte foi procurá-lo e encontrou-o num estado lamentável como se pode imaginar...

Quanto ao seu amigo Eduardo ser do Belenense, não estava só. Meu pai que também era Eduardo era do Belenense. Eu como era natural , também seguia a mesma tendência.
Mais tarde fui do Benfica por influência do Amadeu Soares que jogava muito bem o Futebol. No entanto já no uso da minha consciência e personalidade mudei para o Sporting até hoje. Como vê fui um muda-casacas mas só no futebol... porque toda a minha vida sempre fui muito coerente, felizmente.
Meu pai vivia na Ajuda e foi lá que eu nasci. Na rua mesmo defronte das Salésias de onde víamos os jogos. Curiosidades...
Um abraço
Barragán

01 dezembro, 2006 17:41  
Anonymous Anónimo said...

A memória num País que já não tem memória de si, e navega encarcerado num destino sem rumo, e sem porto seguro. Hoje os ciclones são, também, causados pelos figurões do desgoverno, e mais destrutivos. Mas pior que pobre, é a pobreza de espírito, e hoje somos campeãos mundiais da pobreza de espírito. Óptimo fim-de-semana, caro António.

02 dezembro, 2006 04:38  
Blogger @Memorex said...

Mestre António,

Sábio como é, não imagina o quanto fiquei emocionada ao reler a sua história relatada tão emocionante e cheio de vivacidade no meio desta recordação inesquecível.

Espero ter a oportunidade de o reler muitas vezes com ritmos melodiosos.

Posso linká-lo no meu mundo silencioso?

Que o dia de hoje te sorri :)
Carinhosamente Memorex

04 dezembro, 2006 19:17  
Blogger Manuel Veiga said...

excelente texto. gostei muito de ler. umabraço

05 dezembro, 2006 17:50  
Blogger Luís said...

Deliciado. Ainda estou. Acho que vou reler o texto.

06 dezembro, 2006 12:59  
Blogger Menina Marota said...

Começa a ser repetitiva a frase de que Adorei, de cada vez que aqui venho ler-te. Porque realmente o encantamento, o conseguires que eu me situe no local, no momento exacto, é de um perfeito encanto.
Gosto de te ler. Gosto da simplicidade da tua linguagem, sem grandes artifícios, mas de uma transparência de cristal.
Um conjugar de sentimentos em mim, que sem ser de lamechice, me sensibilizam, ente o sorriso e a tristeza de saber, que ainda hoje, muitas crianças, passam sozinhas aquilo que tu passaste, porque os Pais, ou por questões de saúde ou pelo trabalho, têm que se ausentar e, nem todos tem rendimentos, (que no teu caso, nem haveria) de colocar os filhos em infantários.
Isto recorda-me o muito que ainda, falta fazer neste País.

Um abraço e continuação de um bom dia ;)

06 dezembro, 2006 13:38  
Blogger ROADRUNNER said...

É bom vir aqui descobrir e aprender. Essa do ciclone de 41 nunca me tinha chegado ao ouvido, nem mesmo através do meu pai que é sensivelmente da mesma idade do amigo (colheita de 28).
Saudações!

09 dezembro, 2006 22:06  
Blogger RD said...

Texto dentro da mestria a que nos habituou. Considero no entanto que pode não estar devidamente informado acerca do Ciclone-B (Zyklon-B), o tal gás.

Posso dar-lhe documentação alternativa acerca disso.

Abraço!
Diniz

18 dezembro, 2006 10:32  
Anonymous Anónimo said...

António: faz um ano que te leio no meu silèncio "histórias" de vida tão verdadeiras, idênticas a outras, porém as tuas sempre tão bem descritas que me envolvem em muitos momentos, talvez por ter nascido em África, talvez por o meu pai ter sido ferroviário, talvez porque consegues tocar quem te lê... depois temos a tua poesia, essa encantou-me sempre, cada poema por ti postado tem o envolvimento de sentimentos e momentos emocionais geridos com muita ternura por tudo o que aqui li, resta-me dizer-te obrigada! quero continuar a ler-te no meu silêncio muitos mais anos, aproveito para te desejar o melhor natal possí­vel, o natal que desejas o ano que em breve vai chegar até nós, seja dia após dia repleto de muita felicidade, alegrias e com saúde, para ti e todos os que te são próximos continua a dar-nos as tuas lições de vida, verdadeiramente extraordinárias.
Mm beijo meu e abraço-te com carinho
Lena

21 dezembro, 2006 14:05  

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